Greve geral paralisou África do Sul
07-Ago-2008
Uma greve geral realizada esta quarta-feira, em protesto contra o aumento
dos preços dos combustíveis, da electricidade e dos alimentos, paralisou
vários sectores da África do Sul, principalmente a indústria mineira e os
transportes. O rastilho para o protesto foi o recente anúncio da empresa
estatal de electricidade de que vai aumentar as tarifas em 27,5 %, enquanto
continua a distribuir chorudos bónus aos seus administradores.
A central sindical sul-africana COSATU (que reúne 21 sindicatos), que
convocou a paralisação, garantiu que não havia transportes públicos a
funcionar no país, que as minas estavam encerradas e que na indústria a
greve foi quase total. A greve geral foi convocada com o objectivo de
pressionar o governo sul-africano a agir contra os constantes aumentos dos
preços. Os protestos nas ruas sucederam-se nas cidades de Pretória, Cidade
do Cabo, Joanesburgo, Durban, Polokwane e Port-Elisabeth, entre outras.
No último ano o preço dos alimentos subiu cerca de 17% e os combustíveis
35%. A gota de água para a convocação da greve foi o anúncio de que as
tarifas da elctricidade vão aumentar 27.5%.
Os sindicatos responsabilizam também o governo pela perda de milhares de
postos de trabalho desde que, no ano passado, a empresa estatal de
eletricidade (Eskom) se viu subitamente envolta num déficite energético e
começou a cortar o abastecimento de eletricidade às cidades e aos grandes
consumidores, como a indústria mineira, que posteriormente recorreu aos
despedimentos para fazer face aos prejuízos.
Além disso, a Eskom, que continua a pagar generosos bónus de produtividade
aos seus administradores, pediu autorização ao governo para aumentar as
tarifas de eletricidade em 51% para pagar novos investimentos na área da
geração de energia. O governo autorizou mas com aumentos menores e mais
progressivos, mas que mesmo assim afectam siginificativamente a economia e
os trabalhadores, motivando mais protestos.
A Cosatu contesta o liberalismo económico de Thabo Mbeki e reivindica
subsídios para os bens de primeira necessidade e aumentos salariais.
Uma greve geral realizada esta quarta-feira, em protesto contra o aumento
dos preços dos combustíveis, da electricidade e dos alimentos, paralisou
vários sectores da África do Sul, principalmente a indústria mineira e os
transportes. O rastilho para o protesto foi o recente anúncio da empresa
estatal de electricidade de que vai aumentar as tarifas em 27,5 %, enquanto
continua a distribuir chorudos bónus aos seus administradores.
A central sindical sul-africana COSATU (que reúne 21 sindicatos), que
convocou a paralisação, garantiu que não havia transportes públicos a
funcionar no país, que as minas estavam encerradas e que na indústria a
greve foi quase total. A greve geral foi convocada com o objectivo de
pressionar o governo sul-africano a agir contra os constantes aumentos dos
preços. Os protestos nas ruas sucederam-se nas cidades de Pretória, Cidade
do Cabo, Joanesburgo, Durban, Polokwane e Port-Elisabeth, entre outras.
No último ano o preço dos alimentos subiu cerca de 17% e os combustíveis
35%. A gota de água para a convocação da greve foi o anúncio de que as
tarifas da elctricidade vão aumentar 27.5%.
Os sindicatos responsabilizam também o governo pela perda de milhares de
postos de trabalho desde que, no ano passado, a empresa estatal de
eletricidade (Eskom) se viu subitamente envolta num déficite energético e
começou a cortar o abastecimento de eletricidade às cidades e aos grandes
consumidores, como a indústria mineira, que posteriormente recorreu aos
despedimentos para fazer face aos prejuízos.
Além disso, a Eskom, que continua a pagar generosos bónus de produtividade
aos seus administradores, pediu autorização ao governo para aumentar as
tarifas de eletricidade em 51% para pagar novos investimentos na área da
geração de energia. O governo autorizou mas com aumentos menores e mais
progressivos, mas que mesmo assim afectam siginificativamente a economia e
os trabalhadores, motivando mais protestos.
A Cosatu contesta o liberalismo económico de Thabo Mbeki e reivindica
subsídios para os bens de primeira necessidade e aumentos salariais.