segunda-feira, 23 de junho de 2008


A União Europeia depois do "Não" irlandês HYPERLINK
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22-Jun-2008
ã
Que futuro aguarda a UE depois de o único povo chamado a pronunciar-se ter
dado um rotundo "Não" ao Tratado de Lisboa? Este é o tema deste dossier
preparado pelo Esquerda.net, um assunto que certamente manterá a actualidade
nos próximos meses.
Começamos com um artigo de Pierre Khalfa, que afirma que os irlandeses
votaram por todos os povos da Europa
. Para lembrar o
que estava em causa, republicamos Tratado de Lisboa - Assunto classificado
, um artigo em
que Miguel Portas descodifica o Tratado de Lisboa. O Sinn Féin foi o único
partido parlamentar irlandês a fazer campanha pelo "Não". Mary Lou McDonald,
deputada europeia do Sinn Féin, enumera os motivos que levaram o partido à
defesa do Não .
Terminado o referendo, o Sinn Féin defende que o Tratado Europeu está morto
e apresenta uma lista de propostas para negociar um melhor acordo
. No artigo
Democracia: e porque não?
, Miguel Portas
defende que o Conselho atribua ao futuro Parlamento Europeu a iniciativa de
uma proposta para a saída da crise. O deputado socialista Manuel Alegre,
defensor do "Sim", observa que a hora deve ser de humildade e reflexão
perante o funcionamento da democracia
, e conclui:
"Viva a Irlanda. Porque não há Europa sem respeito pela diferença. Não há
Europa sem democracia. Não há Europa contra os cidadãos." Raoul Marc Jennar
agradece aos irlandeses no artigo Obrigado ao povo da Irlanda!
E o Bloco de
Esquerda alerta que Fingir que o 'Não' irlandês nunca existiu é liquidar
credibilidade da Europa.
Finalmente,
dirigentes da ATTAC francesa questionam: Quantos mais NÃOS são precisos para
que comecem a ouvir-nos?